Na era pré-colonial o arquipélago constituía um importante ponto de passagem das rotas comerciais na costa ocidental Africana. Em 1930-1931 o antropólogo e fotógrafo Austríaco Hugo Bernatzik viveu no arquipélago onde documentou a vida do povo Bidyogo. A ilha de Orango tem uma sociedade matriarcal onde as mulheres escolhem os maridos ao cozinhar-lhes um prato (tradicionalmente peixe) que, sendo aceite e comido pelo pretendido, se torna o selo da união.
A População dos bijagós não são verdadeiramente originários destas ilhas, que lhes serviram de refúgio antes da conquista de Malinké. Terão chegado a estas ilhas depois de terem sido derrotados por outros povos do continente e construído as suas aldeias no centro das ilhas, em plena floresta, para melhor se defenderem.
A maior parte da população do arquipélago pertence à etnia bijagó. Contudo, existem outros grupos étnicos guineenses que coabitam com os bijagós neste meio insular. Por outro lado, os estrangeiros vindos da sub-região estão igualmente presentes no território em conjunto com os Nhomincas do Senegal, os guineenses de Conakri e os habitantes da Serra Leoa.
O bijagó autóctone é tradicionalmente ligado às actividades agrícolas, pois a economia do arquipélago repousa essencialmente na agricultura. Quanto à pesca, essa constitui uma actividade complementar e de subsistência. As mulheres dedicam-se igualmente à apanha do marisco e bivalves, principal fonte de proteína animal da população bijagó