Factos sobre as Ilhas Bijagós


Os  Bijagós, são inquestionavelmente dos mais belos Arquipélagos do Mundo, composto por mais de 88 ilhas e ilhéus, localizadas na costa do Oceano Atlântico da Guiné-Bissau, separado do continente pelos canais do Geba, Pedro Álvares, Bolama e Canhabaque. Foi classificado pela UNESCO em 1996 como reserva mundial de biosfera, estas ilhas mantêm viva uma cultura milenar que os mantêm sempre em contacto com a natureza.
 Esta reserva conta com uma diversificada flora e fauna na qual se contam, entre outras espécies macacos, hipopótamos, crocodilos, aves pernaltas, tartarugas marinhas e manatins.  


 O governo da Guiné-Bissau criou dois grandes Parques Nacionais Marinhos (Parque Nacional de João Vieira Poilão (PNMJVP) e Parque Nacional de Orango (PNO) e uma Área Marinha Protegida Comunitária das Ilhas Formosa, Nago e Tchedia (Urok).
O arquipélago tem uma área total de 2 624 km² e uma população orçada em cerca de 30.000 habitantes (2006). Apenas 20 das ilhas têm populações significativas, já que a maioria ou são desabitadas ou têm populações muito reduzidas. A população fala maioritariamente o Bijagó e professa religiões animistas: são profundamente crentes e dedicam cerca de cem dias por ano a rituais religiosos. O arquipélago conta com ampla autonomia administrativa.
Entre as 88 ilhas pertencentes ao arquipélago, salientam-se:
Bolama, Bubaque, Caravela, Formosa, Galinhas, João Vieira, Maio, Orango, Poilão, Ponta, Roxa, Rubane, Ilha de Uno.

​A ilha de Orango é a mais distante do continente. Esta ilha tem muitos tipos de clima, desde o mais seco nas zonas de pouco pasto, savana, até uma muito húmido, quando se entra no meio da vegetação. Tem também muita fauna por explorar e documentar.

  


Na era pré-colonial o arquipélago constituía um importante ponto de passagem das rotas comerciais na costa ocidental Africana. Em 1930-1931 o antropólogo e fotógrafo Austríaco Hugo Bernatzik viveu no arquipélago onde documentou a vida do povo Bidyogo. A ilha de Orango tem uma sociedade matriarcal onde as mulheres escolhem os maridos ao cozinhar-lhes um prato (tradicionalmente peixe) que, sendo aceite e comido pelo pretendido, se torna o selo da união.

A População dos bijagós não são verdadeiramente originários destas ilhas, que lhes serviram de refúgio antes da conquista de Malinké. Terão chegado a estas ilhas depois de terem sido derrotados por outros povos do continente e construído as suas aldeias no centro das ilhas, em plena floresta, para melhor se defenderem.
A maior parte da população do arquipélago pertence à etnia bijagó. Contudo, existem outros grupos étnicos guineenses que coabitam com os bijagós neste meio insular. Por outro lado, os estrangeiros vindos da sub-região estão igualmente presentes no território em conjunto com os Nhomincas do Senegal, os guineenses de Conakri e os habitantes da Serra Leoa.


​O bijagó autóctone é tradicionalmente ligado às actividades agrícolas, pois a economia do arquipélago repousa essencialmente na agricultura. Quanto à pesca, essa constitui uma actividade complementar e de subsistência. As mulheres dedicam-se igualmente à apanha do marisco e bivalves, principal fonte de proteína animal da população bijagó


  

  

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